Janenes e Belinatis de novo

thumbnail (14)

Parceiros desde 1988 quando elegeram Antonio Casemiro Belinati contra José Tavares a família Janene, com os irmãos José, Faiçal e Assad, retornam ao agrupamento dos Belinati com afinco nesta campanha.

Falecido deputado federal e ex sócio de Faiçal e Assad principalmente em empresas de iluminação pública (FJannani, Eletrojan, Mercoluz, Visatec, Ebepec, JN Rent a Car, entre outras), José Janene foi o principal operador financeiro de Belinati.

Já Assad Janene foi vice prefeito de Luiz Eduardo Cheida (1992) e presidente da Sercomtel, e em seguida Chefe de Gabinete do deputado estadual Homero Barbosa Neto (2002) onde se enrascou na Assembleia Legislativa no escândalo das rachadinhas e funcionários fantasmas na Operação Gafanhoto.

Assad foi candidato de novo a vice prefeito de Barbosa Neto (2000 e 2004, substituído em 2008 pelo preso Joaquim Ribeiro), enquanto o mano José era denunciado pelo roubo no Mensalão e Petrolão. Em todas as maracutaias José Janene dizia que tinha a secular experiência de roubo a caravanas no deserto. Era uma maneira de tentar tranquilizar os incautos que foram presos  por crimes variados, até mesmo após sua morte.

Antonio Casemiro Belinati deve sua morte política a José Janene, que o arrastou para o escândalo AMA Comurb em 1998 (venda das ações da Sercomtel para a Copel), onde foi cassado e preso, levando à bancarrota moral a Emília e Antonio Carlos, mulher e filho, que hoje vivem de favores em cargos públicos.

Eis que agora quem ressurge no cenário político de Londrina? Em preleções nos hoteis com seleta plateia, apresentando-se como estrategista de campanha de Marcelo Belinati, ainda como comentarista político da rádio Paiquerê FM, o sobrevivente da família Janene, Assad. 

Sempre acompanhado do pastor Góis, pastor pentecostal e funcionário de cozinha dos Belinati, Assad Janene fala de eleger o Marcelo, o que resta da família na política, pelo “conjunto da obra” já no primeiro turno

.

O conjunto da obra da família Janene sempre leva alguém para a prisão, além de perda de mandatos e denúncias corriqueiras. Marcelo Belinati Martins optou por um caminho sem volta para si, apesar de usar camiseta religiosa em entrevistas, mas esconde o passado obscuro da família que fez fortuna na política, mesmo hoje info a leilão a manão e chácara, além dos apartamentos do Tio Bila, para pagar as multas das condenações que o Ministério Público demorou para conseguir.

Tarda mas não falha, e o Assad Janene sabe como termina. A escolha foi de Marcelo Belinati e o Impacto deplora esta caminhada rumo ao patíbulo.

Compartilhe