Torcedora do Atlético, Gleisi era “Coxa” nos apelidos da Odebrecht

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Executivos que fecharam acordos na “megadelação” da Odebrecht afirmam que campanhas da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) tiveram dinheiro doado pela empreiteira. Os recursos, segundo os delatores, foram repassados via caixa 2 e haviam sido pedidos pelo marido de Gleisi, o então ministro Paulo Bernardo. Os executivos relataram que pelo menos três campanhas dela (2008, 2010 e 2014) tiveram dinheiro da empresa, mas que a última recebeu ao menos R$ 2 milhões, sendo que havia autorização para o repasse de mais R$ 5 milhões. As informações são de Felippe Aníbal na Gazeta do Povo.
O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse que os recursos doados irregularmente para a campanha de Gleisi saíram da “conta” de Antonio Palocci, identificado no sistema de propinas da empresa como “Italiano”. Os recursos teriam sido pedidos diretamente por Paulo Bernardo, que teria a anuência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (assista ao depoimento de Marcelo Odebrecht)
“Coxa”:Segundo o ex-executivo da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior, a senadora era identificada no sistema de propinas da empresa pelo codinome “Coxa”, em alusão ao Coritiba – embora a senadora seja torcedora declarada do Atlético Paranaense. Ele aponta que foram autorizados repasses de R$ 5 milhões à campanha de Gleisi, dos quais ao menos R$ 2 milhões chegaram a ela, por meio de caixa 2.
(FOTO GOOGLE)
‘Amante’, outro codinome incomoda Gleisi:
Além de “Coxa”, outro codinome incomoda a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Na planilha da Odebrecht, Gleisi recebeu R$ 150 mil em 2008, R$ 450 mil em 2010 e R$ 3,5 milhões em 2014. O codinome identificado na planilha para Gleisi é “Amante”, conforme dados publicados no ANTAGONISTA

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